26 de julho de 2010

Função Soneca

Eu abandonei o blog por uns dias. Talvez fosse preguiça de escrever ou receio da repetição. O repertório, por ora, esgotou. Foi-se o tempo de hibernar, mas havia uma bendita tecla chamada soneca que me permitiu ativar mais um pouco deste ócio literário maravilhoso. Há um tempo para tudo e eu fugir do home bitter home, claustro cibernético, a fim me entregar aos prazeres hipnóticos do sonho após o cumprimento de Morfeu. Há mais em mim agora do que não havia antes - o contrário é o envelhecimento -, e essa anterioridade é presente, ainda. Do melhor dela, é o que depois da soneca quero transpor em palavras. É impossível abandonar um prazer só por descobrir outros. Bom mesmo é quando o leque aumenta e posso sentir que o repertório precisa de ensaio, preparo, busca de prefeição.
Continuo vivendo entre a cidade baixa e o universo paralelo, passeando de um extremo ao outro para encontrar conforto no ponto intermediário. O despertador já me torturou algumas vezes, amanhã será um bom dia para erguer-me do chão.


Imagem: divulgação