Hoje, uma gargalhada gratuita.
Não vou cobrar o estrago que me causaste.
Não sou de pedir esmola a pobre pessoa.
Não vou mendigar a impossível coisa boa.
Olha quanta riqueza concreta desta janela:
O amanhecer minutos depois que viste o sol!
Por onde olhas, neste rumo, covardemente?
Não me interessa nenhum pouco do teu sereno.
Quantas linhas pretas desperdicei nesta vida
A descrever futuros imprevisíveis diante de tua amplitude:
Limitava cada centímetro que pudeste ousar
Eu abrangia a semântica entre tuas vírgulas ausentes.
Minha mãe me viu chorar pela única pessoa
Que ela soube nome e sobrenome
Ela não se importa com assinatura que levas em teus documentos.
Eu não me preocupo mais com o teu silêncio.
É outra...
Outra forma de ver o céu daqui debaixo
Onde já cantadas leis distintas
Não me resumem a Zé Ninguém.
Apenas o peito que abriga o mundo de marcas
E feridas cicatrizadas que eu mesmo fui buscar anti-inflamatórios.
Linhas brancas, estas novas sementes de nenhuma teoria.
O mesmo repeteco de uva passa, passatempo e tudo passa.
Eu só não fui covarde como me foste um dia..
E quem diria?
Eu descubro sozinho todo chão não mapeado que estou pisando.
Não vou cobrar o estrago que me causaste.
Não sou de pedir esmola a pobre pessoa.
Não vou mendigar a impossível coisa boa.
Olha quanta riqueza concreta desta janela:
O amanhecer minutos depois que viste o sol!
Por onde olhas, neste rumo, covardemente?
Não me interessa nenhum pouco do teu sereno.
Quantas linhas pretas desperdicei nesta vida
A descrever futuros imprevisíveis diante de tua amplitude:
Limitava cada centímetro que pudeste ousar
Eu abrangia a semântica entre tuas vírgulas ausentes.
Minha mãe me viu chorar pela única pessoa
Que ela soube nome e sobrenome
Ela não se importa com assinatura que levas em teus documentos.
Eu não me preocupo mais com o teu silêncio.
É outra...
Outra forma de ver o céu daqui debaixo
Onde já cantadas leis distintas
Não me resumem a Zé Ninguém.
Apenas o peito que abriga o mundo de marcas
E feridas cicatrizadas que eu mesmo fui buscar anti-inflamatórios.
Linhas brancas, estas novas sementes de nenhuma teoria.
O mesmo repeteco de uva passa, passatempo e tudo passa.
Eu só não fui covarde como me foste um dia..
E quem diria?
Eu descubro sozinho todo chão não mapeado que estou pisando.
É mania!
Eu poderia cantar Trocando Miúdos,
Mas não dá para equiparar nada tão singular que foi.
Só que de novo a gente só conhece uma vez
E se torna antigo, peça de coleção para quem queira
Ou doação à museu de peças raras ou usina de reciclagem:
Sabe-se lá!
Há coisa maior no mundo para perder o sono,
Para contar gotas de rivotril e acalmar mentiras.
Há pessoas e pessoas circulando na Glicério esta hora da manhã..
Bater um papo sobre o tempo na padaria da esquina.
Porém, esquinas não são lugares apreciáveis para o amanhecer.
O que eu faço com a lembrança:
Embrulho e lhe dou laço de fita, demarcando vaidade
Ou queimo e dou aos viciados em crack daquele viaduto?
Ai, eu nem sei mais o que fazer com nada que ficou de ti.
Dá preguiça achar o que fazer e melhor vomitar aqui,
Em linhas brancas, não indiferentes, mas sem muito significado.
Eu perco apenas alguns minutos torcendo os últimos pingos
De uma história ousada, maculada, testemunhada
Por Lucianas, Sônias, Paulos, santos e paus ocos.
Não há mais nada o que extrair desse pano sujo de nanquim.
Será melhor escrever por propriedade sem arrepedimento,
Sentindo-me limpo, alvo, mais branco que alvejante ajuda a compor
Talvez eu escreva mais duas linhas,
Ou simplemente acabe uma linha sem dizer por que.
Não tenho mais nada a dizer senão algo novo.
Aí, serão outras linhas.
Novas linhas que desperdiçaria
Recentes panoramas, coisas caras, valores
Cá entre todos nós:
Coisas de dividir com amigos
O que nem conseguiste fincar.
Enfim... outra linha.
Imagem capturada de https://www.naturaljoias.com.br/images/fios_cordes_e_correntes/linhas_para_pedras_e_prolas/linha%20forte%20branca.jpg
Eu poderia cantar Trocando Miúdos,
Mas não dá para equiparar nada tão singular que foi.
Só que de novo a gente só conhece uma vez
E se torna antigo, peça de coleção para quem queira
Ou doação à museu de peças raras ou usina de reciclagem:
Sabe-se lá!
Há coisa maior no mundo para perder o sono,
Para contar gotas de rivotril e acalmar mentiras.
Há pessoas e pessoas circulando na Glicério esta hora da manhã..
Bater um papo sobre o tempo na padaria da esquina.
Porém, esquinas não são lugares apreciáveis para o amanhecer.
O que eu faço com a lembrança:
Embrulho e lhe dou laço de fita, demarcando vaidade
Ou queimo e dou aos viciados em crack daquele viaduto?
Ai, eu nem sei mais o que fazer com nada que ficou de ti.
Dá preguiça achar o que fazer e melhor vomitar aqui,
Em linhas brancas, não indiferentes, mas sem muito significado.
Eu perco apenas alguns minutos torcendo os últimos pingos
De uma história ousada, maculada, testemunhada
Por Lucianas, Sônias, Paulos, santos e paus ocos.
Não há mais nada o que extrair desse pano sujo de nanquim.
Será melhor escrever por propriedade sem arrepedimento,
Sentindo-me limpo, alvo, mais branco que alvejante ajuda a compor
Talvez eu escreva mais duas linhas,
Ou simplemente acabe uma linha sem dizer por que.
Não tenho mais nada a dizer senão algo novo.
Aí, serão outras linhas.
Novas linhas que desperdiçaria
Recentes panoramas, coisas caras, valores
Cá entre todos nós:
Coisas de dividir com amigos
O que nem conseguiste fincar.
Enfim... outra linha.
Imagem capturada de https://www.naturaljoias.com.br/images/fios_cordes_e_correntes/linhas_para_pedras_e_prolas/linha%20forte%20branca.jpg
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