Esconde os dados do grande tabuleiro,
Um país inteiro à mercê de um exército de nada a ver.
Soldadinhos de chumbo, de estranho ou talvez nióbio,
Quantos deles serão suficientes para aplicar a tábua da solidão
A regulamentar a vida conforme liga de metais pesados, a lama e muito caos?
- Um grande tabuleiro! Um grande tabuleiro! -
Gritou o garoto entre os garotos que gritam dores,
Choram privilégios com lágrimas que pigam gota a gota
Numa conta do tamanho dos seus patrimônios.
Ah, eles também são especialistas em exorcizar demônios
Que vieram de outros cantos que não os cantos presbiterianos
Celebrados no cume da Trump Tower ou algum ponto dos vales de Davi!
Eu vi e ainda vendo a escola sendo criacionista dominada por terraplanistas
Cheios de ciência ortodoxa com uma pitada bem caprichada de liberalismo.
Fogo! Fogo!
Queimam todas essas bruxas marxistas,
Queimam as bichas ou usam o maior requinte de sua inteligência
Apagando diariamente um direito que evoluiu sob muito sangue negro,
Um peso grande chamado de arroba,
Como animais que não tardam em serem entregue às caças.
Olha, vão vir quantas medidas provisórias
Para ganhar-se tempo até comprar os outros soldados sem deus no coração?
Aqueles da bala e do boi...
Fazer um guisado com muita pólvora no tempero,
Que desprezo à diversidade...
Que despreparo no cozimento dos sufrágios!
Receberam uma intimação à moda das trincheiras,
Se não veio por disparos à queima-roupa, ainda,
Foi à queima-gramática, queima-qualquer-rubra incidência.
A decência dos homens - cidaDÕES -
Se mistura com a tara dos mitos,
É um caldeirão de vísceras ruins,
Que não cabem numa bolsa, toda essa bosta..
A quem se limpe com mãos dadas, olhos fechados e oração.
Eu, não. Eu não participo do jogo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário