Junho é o 13º Mês do Orgulho LGBT de São Paulo; um conjunto de ações sociais, políticas e culturais realizado pela Associação da Parada do Orgulho GLBT de São Paulo - APOGLBT SP – nessa cidade. Com um histórico de resultados quantitativos e qualitativos, essa entidade civil de direito privado busca visibilidade das questões que envolvem a comunidade de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros face as suas demandas dentro da sociedade em geral. Sua trajetória coincide com a das Paradas do Orgulho LGBT em São Paulo, pois, foi fundada em 1999 por um grupo de militantes que, desde 1997, vem atuando e promovendo a cidadania e a auto-estima de seu público-alvo, através da realização e incentivo a atividades.
No próximo dia 14 de junho será realizada a apoteótica celebração do evento, a edição chamada 13ª Parada do Orgulho LGBT de São Paulo: manifestação que faz o trajeto pela Avenida Paulista e a Rua da Consolação, com muitas cores, trios elétricos, corpos seminus e publicidade da iniciativa privada e pública, na maior cidade do país.
A programação do evento, que inclui a realização deste dia D, é conectar a sociedade à ideia de luta e reconhecimento pelos direitos humanos de uma fatia da população ainda muito setorizada às margens da democracia. No entanto, grande parte dos participantes dessa marcha, tristemente, vê, diante de todas as ações da APOGLBT SP, apenas a possibilidade de comungar com imenso carnaval fora de época que será, a olhos vistos, o décimo quarto dia deste mês.
Assim, São Paulo é tomada por gente de todos os lugares do País (e até do mundo) a fim de socializar-se com a grande festa - cada vez maior-, alcançando recordes e aquecendo consideravelmente a economia da cidade em apenas um final de semana. Por conseqüência, recursos públicos e privados são injetados no bolo celebrante, como pretexto de apoiar o segmento, tentando encobrir a escassez de políticas públicas mais audaciosas durante os demais meses. O frenesi de um dia ainda não garantiu celeridade nas propostas de direitos tão batalhados pelo setor, como, por exemplo, a união civil entre pessoas do mesmo sexo. Talvez, se metade dos participantes da Parada voltassem ao lugar de origem, levando consigo a temática do movimento, houvesse uma verticalização de ideias, de fato, vindo a fortalecer a peleja por mais direitos aos LGBT.
Se o intuito, ao menos, fosse o de celebrar o orgulho da sexualidade, muito se ganharia, ainda assim, ao agregar valores e vozes ao movimento. Entretanto, caravanas saem das demais regiões do País para diversão tão-somente, que resulta em comportamento que pouco remete ao engajamento pela causa para que, então, alcance-se o esperado significado do Mês do Orgulho.
No próximo dia 14 de junho será realizada a apoteótica celebração do evento, a edição chamada 13ª Parada do Orgulho LGBT de São Paulo: manifestação que faz o trajeto pela Avenida Paulista e a Rua da Consolação, com muitas cores, trios elétricos, corpos seminus e publicidade da iniciativa privada e pública, na maior cidade do país.
A programação do evento, que inclui a realização deste dia D, é conectar a sociedade à ideia de luta e reconhecimento pelos direitos humanos de uma fatia da população ainda muito setorizada às margens da democracia. No entanto, grande parte dos participantes dessa marcha, tristemente, vê, diante de todas as ações da APOGLBT SP, apenas a possibilidade de comungar com imenso carnaval fora de época que será, a olhos vistos, o décimo quarto dia deste mês.
Assim, São Paulo é tomada por gente de todos os lugares do País (e até do mundo) a fim de socializar-se com a grande festa - cada vez maior-, alcançando recordes e aquecendo consideravelmente a economia da cidade em apenas um final de semana. Por conseqüência, recursos públicos e privados são injetados no bolo celebrante, como pretexto de apoiar o segmento, tentando encobrir a escassez de políticas públicas mais audaciosas durante os demais meses. O frenesi de um dia ainda não garantiu celeridade nas propostas de direitos tão batalhados pelo setor, como, por exemplo, a união civil entre pessoas do mesmo sexo. Talvez, se metade dos participantes da Parada voltassem ao lugar de origem, levando consigo a temática do movimento, houvesse uma verticalização de ideias, de fato, vindo a fortalecer a peleja por mais direitos aos LGBT.
Se o intuito, ao menos, fosse o de celebrar o orgulho da sexualidade, muito se ganharia, ainda assim, ao agregar valores e vozes ao movimento. Entretanto, caravanas saem das demais regiões do País para diversão tão-somente, que resulta em comportamento que pouco remete ao engajamento pela causa para que, então, alcance-se o esperado significado do Mês do Orgulho.
A sorte do evento é contar ainda com dimensão que se consegue, mesmo que a quantidade se sobreponha à qualidade ideológica de seus participantes, porém é lamentável ver a transmissão de notícias limitando os trabalhos à pequenez de um carnaval com todas as cores do arco-íris.
Ah, a propósito, o tema deste ano é “Sem Homofobia, Mais Cidadania – Pela Isonomia dos Direitos!”. É tão bom pensar.
Imagem: UOL
Oi Rapaz, td bem!
ResponderExcluirA minha aula desta semana na disciplina Educar para Direitos Humanos, na UFPE, abordou esse tema LGBT. Aprendi várias coisas que não sabia desse universo. Foi uma aula muito instigadora. O primeiro choque foi que chegou a professora, dizendo-se chamar LucianO, depois chegou o professor que apresentou-se como Rose Castro. Imagina a celeuma que causou!