Pixiu era um panda que vivia numa região montanhosa e fria. Perdido de seu bando, que foi dizimado por alguns terríveis caçadores, ele passou a viver solitário durante alguns anos, já que era o único sobrevivente naquela área.
Passava o dia só, embora alguns cães aparecessem em seu território, mas sua timidez não lhe dava ímpeto de se unir à matilha. Os uivos e latidos não agradavam ao panda, que sempre preferia se afastar.
Pixiu se alimentava de bambus, alguns insetos e bebia neve derretida, de vez em quando ia aos riachos matar a sede e brincar com as pedras, suas companheiras deste novo caminho. Sua atividade diária se resumia, ultimamente, em comer e brincar.
O solitário panda adorava o pôr e o nascer do sol, eram os momentos do dia em que ele atirava suas amigas pedras no riacho quase congelado do território. O resto do dia, Pixiu dormia nos bosques de bambuzais. Há anos essa erma rotina se repetia.
Não cabia mais a Pixiu acreditar que aquele frio de dentro e de fora fosse mudar. Já fazia muito tempo em que nada, além dos cães que o importunavam mais do que traziam alegria, fazia muito sentido de diferença naquela vida ursina.
Nero, um caçador de uma grande cidade mais ao norte da região de Pixiu, o avistou, num dia corriqueiro, como todos. Pixiu temeu sua aproximação, logicamente, porque havia visto tantos ursos dizimados por causa de seus maiores predadores.
No entanto, Nero percebeu algo diferente em Pixiu. Com seu jeito de urso bonachão, fez o temível caçador olhasse a caça com outros olhos. O que era para ser o divisor de águas nessa relação já ordenada desde muito tempo... Passaram-se alguns meses e o contato estava cada vez mais próximo. Pixiu já dava pulos de felicidade ao sentir, ainda que de longe, a presença de Nero. As pedras no caminho já não eram tão interessantes para serem atiradas no riacho.
Nero sempre andava com suas armas de caça, embora Pixiu nunca tivesse as visto. O caçador havia esquecido de desarmar-se.
Até que um dia Pixiu percebeu que Nero escondia alguma coisa. A fúria do urso foi tamanha, pela ameaça que acabava de perceber, que atacou o caçador com suas garras a ponto de feri-lo sem piedade. O caçador fugiu da região montanhosa e Pixiu perdia um grande companheiro.
Os brotos de bambu já não tem o mesmo sabor.
Passava o dia só, embora alguns cães aparecessem em seu território, mas sua timidez não lhe dava ímpeto de se unir à matilha. Os uivos e latidos não agradavam ao panda, que sempre preferia se afastar.
Pixiu se alimentava de bambus, alguns insetos e bebia neve derretida, de vez em quando ia aos riachos matar a sede e brincar com as pedras, suas companheiras deste novo caminho. Sua atividade diária se resumia, ultimamente, em comer e brincar.
O solitário panda adorava o pôr e o nascer do sol, eram os momentos do dia em que ele atirava suas amigas pedras no riacho quase congelado do território. O resto do dia, Pixiu dormia nos bosques de bambuzais. Há anos essa erma rotina se repetia.
Não cabia mais a Pixiu acreditar que aquele frio de dentro e de fora fosse mudar. Já fazia muito tempo em que nada, além dos cães que o importunavam mais do que traziam alegria, fazia muito sentido de diferença naquela vida ursina.
Nero, um caçador de uma grande cidade mais ao norte da região de Pixiu, o avistou, num dia corriqueiro, como todos. Pixiu temeu sua aproximação, logicamente, porque havia visto tantos ursos dizimados por causa de seus maiores predadores.
No entanto, Nero percebeu algo diferente em Pixiu. Com seu jeito de urso bonachão, fez o temível caçador olhasse a caça com outros olhos. O que era para ser o divisor de águas nessa relação já ordenada desde muito tempo... Passaram-se alguns meses e o contato estava cada vez mais próximo. Pixiu já dava pulos de felicidade ao sentir, ainda que de longe, a presença de Nero. As pedras no caminho já não eram tão interessantes para serem atiradas no riacho.
Nero sempre andava com suas armas de caça, embora Pixiu nunca tivesse as visto. O caçador havia esquecido de desarmar-se.
Até que um dia Pixiu percebeu que Nero escondia alguma coisa. A fúria do urso foi tamanha, pela ameaça que acabava de perceber, que atacou o caçador com suas garras a ponto de feri-lo sem piedade. O caçador fugiu da região montanhosa e Pixiu perdia um grande companheiro.
Os brotos de bambu já não tem o mesmo sabor.
*Apesar de pertencer à ordem dos carnívoros, o urso-panda se diferencia dos outros da família dos ursídeos, por sua dieta ser quase plenamente à base de brotos de bambu. O próprio nome Panda faz alusão ao 'que come bambu'. Um animal dócil e tímido, dificilmente ataca o homem, desde que não seja ameaçado, portanto é um dos animais mais queridos do mundo.
*Não se tem uma definição exata sobre caçador.
Imagem: capturada do Baixaqui
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