'Não, não foi dessa vez.' Todas as minhas argumentações parecem convergir ao substrato negativo de perspectiva por uma emoção pequena, mas plausível de remuneração. “Qualquer coisa que se sinta; com tanto 'sentimento', deve ter algum que sirva”? Cantaria ao necessitado labor? Até que ponto eu chegarei para reunir todos os meus talentos e papéis acumulados e esbarraria na insuficiência verbal? Logo eu que amo os verbos e os permito acompanhar-me aos insinuantes e devassos gabinetes de autoridade e subserviência, em níveis hierárquicos!
Não posso servir a dois senhores. Contudo há opções de escolha. Há? Ah, há sim. Há em mim, sobretudo, a opção de questionar o não, assim como fiz, hoje, com a maior cara lavada, e como taco encerado... na soleira da porta onde tropecei e caí. E ela bateu. Aliás, bateram-na, com a poesia licenciada de rima fácil, antiafirmação.
Os sábios miolos mentais confundem-se nesta hora vaga que se estende até não sei quando, ora. Os medianos me ultrapassam com vontade e os tolos facilitam tudo no cenário itinerante para eu poder atuar, onde eu vejo mestres e doutores: pobre figurantes. Assim, fico sem saber discernir coeficiente de inteligência nem classificar sapiens... É muita mistura, portanto é melhor relativizar e enlouquecer um bocadinho, embora eu não saiba quem chamar para sê-lo comigo. E quem se arrisca? Arrisca? Pode dizer não, será mais um para coleção de rimas, de fatos, de laços e inabilitação.
A porta da rua é serventia da casa e a janela para o terraço é mais uma brincadeira de mau gosto que me pregaram para rir neste estado de pão e circo. Cadê o palhaço, ômi?! Talvez ele esteja por aí fazendo o lanche ou sentado à mesma mesa espelhada, cujo reflexo eu tenho medo de ratificar.
Imagem capturada de http://www.crunchgear.com/2009/11/30/why-the-crunchpad-mattered
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