29 de março de 2010

Cultura de Massa para pensante


Em época de Big Brother Brasil, difícil ver e ouvir outra coisa na imprensa, nas redes sociais ou em canais de comunicação, em geral, mais do que o programa, exibido no Brasil pela TV Globo.
Diferentemente de outros milhões de brasileiros, não sou adepto da programação de entretenimento na televisão aberta, muito menos de programas do tipo reality show. Sinceramente, não vejo colaboração positiva alguma à formação cultural do indivíduo, tampouco diversão com qualidade, em programa que expõe a 'vida' dos participantes e nos convida a bisbilhotar. No entanto, confesso que, na tentativa de acompanhar o sucesso popular, quando oportuno, leio alguns texto na internet sobre esta recente edição, devido às polêmicas sobre questões de gênero e, muito pior, sobre os argumentos homofóbicos de determinado participante, que vem causando bas-fond.
Considero, particularmente, apenas uma infelicidade por parte do jogador Marcelo Dourado compartilhar determinadas observações a respeito do comportamento de gays; considero posição ignorante, muito mais do que uma atitude homofóbica por parte dele.
Em virtude do frisson entre os militantes da causa gay, comecei a assistir ao BBB10, em sua reta final, a fim de que eu pudesse ter opinião crítica de telespectador. Penso que há, sim, um preconceito embutido na mente do tal participante, mas que, de forma insipiente, seus comentários avessos aos LGBTTs são passíveis de indiferença por parte de ativistas favoráveis à diversidade sexual. Os ataques de Marcelo Dourado ao participante Dicésar Ferreira, mais conhecido como a drag queen Dimmy Kieer, são, ao meu ver, mais uma questão pessoal - relação de adversário com interesse pelo prêmio do jogo - do que questões de falta de respeito às diferenças de sexualidade.

Aproveitando o ensejo do frenesi provocado pelo BBB10, como também à luz da irreverência de uma drag queen e fazendo um link com o último post sobre Andy Wahrol, é que trago aos visitantes da minha casa o vídeo de Alisson Gothz, que revisitou o trabalho do artista e cineasta norte-ameriano e me emocionou bastante pela qualidade na proposta de sua arte.

Um comentário:

  1. O gothz é incrível, sempre que posso vou nos clubs aqui de sampa onde ele marca presença. Sempre fascinante ao vivo!!!

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