A notícia saiu ‘quentinha’. A TV repercutiu, o jornal aprofundou, mas eu li num blog. Sim, num blog que ‘furou’, que aprofundou, que deu outro prisma.
A leitura diária não é mais a mesma desde que Tim Berners-Lee criou a internet. O primeiro weblog surgiu com a construção do primeiro website, embora haja a polêmica de que na história do blog, especialistas atribuam ter sido usado pela primeira vez em dezembro de 1997, por Jorn Barger. Alguns anos depois, haja ou não divergência na criação de mais um conceito, eu leio as notícias postadas numa mída emergente, ameaçadora. (agora também disponho aqui algumas linhas bitadas)
A oficialidade da notícia não me deu receio até hoje de passear meus olhos num conteúdo contraventor, sem vínculos a grupos políticos, cujos interesses estiveram sempre estampados no timbre patrocinador ou na próxima eleição. As opiniões são diversas, mas a credibilidade quem dá sou eu.
Os blogs de notícias se multiplicaram, na velocidade da internet. Assim como o jornalismo procura agregar valores, ferramentas, as notícias postadas tomaram autonomia, e até incorporaram conceitos à padronizada ciência da comunicação. As grandes mídias, como são conhecidas, talvez se sentiram alfinetadas com a interatividade que alguns precursores conseguiram em suas páginas subversoras, desvinculadas dos tradicionais grupos de comunicação. A exemplo disso, na Espanha, o primeiro grupo em faturamento e em público leitor do país ibérico atribuiu a sua versão online do periódico uma seção onde seu s leitores podem dar opinião e as terem publicadas, sob olhos de um mediador. E no Brasil, um exemplo mais próximo, podemos ver esta atitude também seguidas por veículos com a o Portal da Globo e a versão lusográfica do Portal da BBC londrina.
Os tempos não são mais iguais, realmente, os computadores diminuíram de tamanho, a nanotecnologia colabora com a diminuição dos portáteis com acesso à rede mundial de computadores. O iPhone chega ao Brasil. E eu não sei o que será dos jornais. A internet vai contando com elementos para desestruturar uma ordem estabelecida, num país onde os celulares já ultrapassam o número de alfabetizados.
Notícia ‘quentinha’ no meu celular, também. Ainda bem que eu sei ler!
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