Bem-vindo ao universo! Abri os portões d’alma,
Este universo que ora acalma,
Ora tremula com os maremotos lacrimais.
É a posse que tenho a olho nu
E o valor tal qual a imensidão do mar e nada mais:
Mar imenso à figura de um pequeno Pajeú.
A liberdade que não tinhas diante de tão limitado perfil
Que, como quem é obrigado a ser sutil,
Anseias apenas tua posse, rica, mas contida em diários;
Não te acostumaste à abrangência do universo
E de sertanejo, cumpres a figura do perverso,
Desbravando um corpo e outros corpos vários.
Mas eu abri minh’alma, ora!
Demora o tempo que demora,
Passam os dias sem parar de olhar a rotina
De quem estava dentro... e fora, agora
A especular a pressuposta riqueza de figura
Que nome oculto e secreto configura
Que alma nenhuma (e verdadeira) elimina.
Mas eu abri minh’alma, ora!
Dane-se o tempo que demora...
É verdade, a mentira apenas contamina.
Alveja então, tempo, o que Preto era,
Mostra-me que real é tênue à quimera
Que macula tanto que cansa, sangra e talha.
Talhada, a vida é como mar que encerra
Quando em terra começa a tua Serra.
Imagem capturada: http://minhasvozes.blogspot.com/2008/02/leitura-do-grande-serto-o-que-h-de.html
Muito linda e poética a sua apresentação! Pena que vc não cadastrou aquela opção na qual a gente se torna seguidor dos blogs. Um abraço.
ResponderExcluirEsse é o Chris (com H, pra mim!!)
ResponderExcluirNão me surpreendo com seus textos, pois sempre esperei o melhor de ti.
Se não posso te ver, ao menos posso te ler, até que nossos caminhos se cruzem, num futuro tão próximo que nem dá tempo de contar.
Faria sucesso em Curitiba!
Fiquei encantada com as palavras
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