Agora, estou em meu último dia desta passagem, que foi a mais longa a qual estive, desde que deixei minha terra em busca de alguns sonhos. O tempo passa tão rápido que, há uma boa parte dele, deixei mais de reclamar e decidi viver cada dia como se fosse ele mesmo, sem igual. E o mais prazeroso disso tudo foi poder assumir as minha vontade: beijar quem eu quis beijar, abraçar o que poderia ser abraçado voluntariamente, poder escolher e ainda não podendo, declarar guerra ao Plano B e insistir incansavelmente pelo foco nesta vida... Eu estou beirando os 30. Não tenho mais medo de me tornar velho; a maturidade vem incontavelmente a cada minuto, por que devo limitar este sabor de vida às contas anuais?
Hoje, deixo novamente minha querida Maceió, que já me maltratou com seu calor, com sua canção repetida e divulgada, que já me deu tudo que cria de seu potencial e, ainda assim, levo uma bagagem cheia de saudades.
Vou-me embora para Campinas, assumir meu novo plano, meu intuito de aprender e ensinar. Uma escola me espera, uma universidade me espera, uma TV me espera e poucos, mas bons, amigos me esperam. No entanto, não sei o que esperar deste ano, mas sei exatamente o que posso cobrar dele e mais da metade das coisas todas tem uma mão interligada ao pedir e doar que depende muito do meu querer. Eu não vou me esquecer da vontade, a saudade não me esquecerá - dia e noite, ela sempre aperta o peito.
Só não dá mais para ficar mais olhando trás e acreditando que muito se perdeu, porque, assim, não teria esta sensação maravilhosa de que eu conquistei tanto e o que déficit é coisa para o governo federal resolver.
Talvez seja viagem minha querer trançar T.S. Eliot ao seu texto, mas por aqui, fios formaram uma trama entre o que li no blog e o que reproduzo abaixo: "E o fim de todas nossas explorações será chegar ao lugar de onde saímos e conhecê-lo então pela primeira vez".
ResponderExcluirBons retornos!