26 de julho de 2010

Função Soneca

Eu abandonei o blog por uns dias. Talvez fosse preguiça de escrever ou receio da repetição. O repertório, por ora, esgotou. Foi-se o tempo de hibernar, mas havia uma bendita tecla chamada soneca que me permitiu ativar mais um pouco deste ócio literário maravilhoso. Há um tempo para tudo e eu fugir do home bitter home, claustro cibernético, a fim me entregar aos prazeres hipnóticos do sonho após o cumprimento de Morfeu. Há mais em mim agora do que não havia antes - o contrário é o envelhecimento -, e essa anterioridade é presente, ainda. Do melhor dela, é o que depois da soneca quero transpor em palavras. É impossível abandonar um prazer só por descobrir outros. Bom mesmo é quando o leque aumenta e posso sentir que o repertório precisa de ensaio, preparo, busca de prefeição.
Continuo vivendo entre a cidade baixa e o universo paralelo, passeando de um extremo ao outro para encontrar conforto no ponto intermediário. O despertador já me torturou algumas vezes, amanhã será um bom dia para erguer-me do chão.


Imagem: divulgação

3 comentários:

  1. Nem toda hibernação deve ser produtiva em termos de novas ideias e criatividade. Às vezes é preciso apenas um tempo pro ócio, pra suas coisas, pro "nada fazer".

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  2. É tempo de viver e contar... E cantar. Por que não? Por mais que o despertador, com seu barulhinho irritante, grite mais alto do que a melodia, ele não consegue abafar a nossa voz.

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  3. Bom retorno!

    Sua ausência foi sentida...

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