31 de agosto de 2009

No topo dos edifícios, edificando.

Etapa 1: Alicerçando.

Há um silêncio maior que da voz que não calou todos os dias.

O homem que observou o ritmo cosmopolita e fez da voz interna, quase esquizofrênica, seu guia. E pouco se ouvia dele. Havia mais para saber do que ensinar na curva transversal, de súbito.

Deixou ardor mensal na natalícia de sua grande ironia. Acabou o player. Excluiu arquivos. Disseminou "até breve" sem saber a data de retorno. "O bom filho sempre a casa volta". Voltou com muito a dizer do que se ouviu.

À volta, um ardente passado e breve ressurgiu e, como nova lei, optou calar. O frevo de fevereiro agora é vão. Toda intenção e esforços desperdiçados à lembrança faculta - nem bom lembrar. Não teve mais vontade de chorar porque o último suspiro não lhe causou um lapso, mas meados de verdades foram vistas de alguém que não quis mais ver. Cada um que opte pela cegueira porvir. Atrás não há nada o que mais ver.

Agosto, encerrando seu derradeira nascer do sol.... À noite que vem e, com ela, o adeus sapateia até o instante em que a penumbra só espera duas metades da cortina se encontrarem, em uma só. Espetáculo foi ver o céu no limite cabível e saber que há tanta coisa que transita sob nossas cabeças mal inclinadas. [Olha para cima, cabra da peste!] Veja, também, que abaixo tudo é pequenino e manipulado: máquinas, cimento, desenhos de criança do jardim em natureza latifundiária, com resquícios do intocável e não arrendado pedaço de chão. Confuso, não? Então, faz como tal e observa.

O chão é limite para quem quer descer. Entretanto, tudo é viés. E por isso que a gente sobe e desce, vai e vem, conta a morte e escuta; um dia será acorde da canção. É tão bom viver o que não é óbvio e mesmo assim querer fazer previsões. Melhor ainda é olhar que as ruínas são apenas objeto da história e que a geografia lança o homem à nova altitude em edificação.

De volta, vai...

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