Mais azul impossível para esses dias.
Não por completar a maldita felicidade que se joga no nosso destino como um suicida, desejando ser atropelado por um turbilhão de sensações difusas em cada sorriso dado à vida.
Assim me sinto, não por completude, mas pela perspectiva que veio tímida, mas, a curto prazo, não compromete mais a noção de rumo. Será que os dias de cão acabaram, tal qual ouvi numa música?
Eu não vou impor ao meu caminho que os resultados tenham prazos para ontem. Não é o lema de inimizade à perfeição, é apenas uma estratégia de gradação pela absoluta certeza de que o ancoradouro é seguro demais e, fincado, colherei os bons frutos de um planejamento que começou a ter intuito de sobriedade.
A ansiedade também é algo que preciso mencionar. Ela está em níveis colossais por uma nova função na vida, à qual fui atribuído recentemente: colaborar com o conhecimento de quem está em fase sedenta de aprendizado. Hoje, meu vocativo é professor, meu compromisso é com o ensino e o amor continua sob as rédeas sábias da fraternidade e, claro, daí tirar-se meu ganha-pão. Vem aos poucos, vem pouco, mas dele fazer muito é outra habilidade que o médio prazo costuma legar.
Existem, hoje, a tarde toda, a manhã toda e a noite, criança, para se aproveitar cada minuto e planejar, para sequer reclamar do pouco tempo, porque, faz tempo, a agenda é um auxílio essencial no cotidiano. Eu troquei um diário de queixas por um período de produção, com contribuição dada a mim e aos outros. Eu vou encarar esta jornada com coragem e sabedoria, porque sinto que enferrujaram, devido ao tempo dedicado aos sonhos secos. Há uma umidade incrível para a semeadura de projetos que incorporam outros protagonistas. E como não deixaria de citar Charles Chaplin, meu sonho, antes sozinho, ficou parado ali mesmo, mas a realidade é uma luz ao fim do túnel, posto que a etapa seguinte é o conjunto.
Imagem: Fotos da Hora
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