5 de outubro de 2011

Cadência de estreante

Entendo que as estrelas não foram feitas para mim.
Que decepção!
Arruinaram esta fábula de grandezas e tão significativas, elas...
As estrelas morrem e não sabemos no exato momento.
Elas continuam a brilhar aos nossos olhos
E acreditamos na ilusão:
"Ah, brilha pra mim."


Alguns sonhos apagados,
Passaram tinta branca e ficou tudo claro;
Clareza de ilusão, o branco imperfeito,
Limpo de segui-lo, inacreditável.
Pronto à cor que se quiser rabiscar.


Estrela pequenina, pó que reluz e não vive.
Olhos que enganam facilmente;
A peleja entre acreditar e não ser real.


Passo, acreditar no sol escaldante;
Ainda vivo, a ciência diz.
Agressivo, incomoda meus enganos,
Queima o branco que
Permite, visível, ver-se escuro.
Temor das cores.


Uma amostragem sutil,
Vem mais uma cor lúcida,
Reatar minha convicção fajuta
De que os astros são poderosos,
Resgatam vidas...
Uma estrela morreu e ninguém resgatou.
A maior morte: a distância.

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