apanhei uma folha de papel em branco,
caneta azul, escrevi quatro versos.
li tudo aquilo como quem tem fome ao meio-dia.
comi a mistura, amassei a folha de papel, deitei-a ao lixo.
palavras estão no meu estômago azul,
vazão ao peristaltismo;
e não tarda em chegar,
meu ouvido terá vitamina pronta,
batida com liquidificador na tua língua.
Nenhum comentário:
Postar um comentário