26 de dezembro de 2009

25/12/2009


Apaguei duas velinhas cor de rosa, encravadas num Pastel de Belém, na Avenida Maracanã, Tijuca, Rio de Janeiro. A saudade no peito incomodou na hora em que precisei de fôlego pra apagar as chamas que queimavam tal qual o quase insuportável calor carioca - o vento fez as vezes, ironicamente. Eu celebrava o primeiro aniversário longe de casa. Uma comeração memorável porque me oferecia o recente caminho em que não cruzam vias que eu desejaria que houvesse.
Cruzamentos impossíveis. Natal tranquilo. Ensejo de celebração.
Agora, falta menos de uma semana para o fim do ano, e o clima de despedida se repete mais uma vez. Eu sinto meus braços mais fortes para abraçar as previsões das minhas leituras, da minha estrada percorrida, das conquistas e oportunidades que jamais imaginaria há exatamente um ano. Um prazo de mudar, cujo pensamento não alcançava. Mudou. Viver o fato é mais imprescindível que sonhar um sonho, é menos redundante que a vida há dias mortos. Então, bem vivo, viva o meu sonho! Hoje, estou ao alcance das previstas experiências hipnóticas, sem apelo obscurantista, dogmático ou ao Deus dará...
"Diz que Deus diz que dá, diz que Deus dará. Não vou duvidar..." Agora conto menos um dia a caminho de uma nova idade. Não duvido que chegue lá. Se Deus não der, eu vou lá buscar. Por enquanto, vou ali num Samba, vou partindo, vou deixando, vou chegando. Mas ficar, definitivo, sinceramente, não defino. Meu caminho é andar, e é melhor caminhar pra ir crescendo.

Imagem: capturada de: http://www.turbosquid.com/FullPreview/Index.cfm/ID/237826

Um comentário:

  1. Oi Cristiano,que o teu primeiro aniversário fora de casa tenha sido um Feliz Aniversário. Tudo de bom! Abraço.

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