Sinto na alma o privilégio de ter pessoas em minha volta que acreditam no meu potencial e depositam todas as gotas de seu sacrifício ou mesmo a fé numa palavra sustentação (que vem por telefone, e-mail, recado, etc). Esses atos, mais do que o símbolo de uma crença e apoio, são vigas que ergem e seguram a passarela da coragem onde passeio neste lugar.
De alguns, escutei frases emotivas, muitas delas concomitantes às lágrimas que pareciam ser presságio da vitória coletiva desses corações que batem a fim de um pouco mais de segurança na vida. De repente, deparo-me com ledo engano... eu já não conseguia acreditar que aquela mão que afagou é a mesma que apedreja. Deparei-me com duas forças de expurgo que pareciam me jogar à esparrela onde se fundem o efervecente fracasso e o morno espírito de desistência. Uma delas, eu captei na minha própria família, na minha cidade natal, de onde surgiam os primeiros comentários deturpados sobre minha vida forasteira. O cuspe na cara. Palavras escutadas por informantes despretensiosos e sentidos pela minha vergonha que estava distante daqueles laços e chão. E eu escutava tudo por um aparelho de celular, enquanto a tristeza assolava minhas coragem e saudade, parecendo, mais uma vez, chamar-me ao retorno, com as mãos, abanando. A outra força que tenta subtrair minha energia vital, frente ao novo mundo, espreitou por um bom tempo minhas atitudes; frequentou o meu chão cedido; observou meu medo, algumas derrotas e a persistência; e, aproveitando o tempo que ainda tardia, deu o pulo do gato, saindo em disparada na minha frente, na frente que eu ainda não vejo, ainda que não esteja atrás de nada.
Essas forças negativas atendem por três nomes, dos quais não vale rancor guardado, mas sim todos os nomes postos dentro de uma caixinha para que eu jamais esqueça.
Essas forças negativas atendem por três nomes, dos quais não vale rancor guardado, mas sim todos os nomes postos dentro de uma caixinha para que eu jamais esqueça.
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